Na tarde de domingo (14), o SINDSEL (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Limeira) ocupou a tribuna da Câmara Municipal com um objetivo claro: sensibilizar os vereadores e pressionar o prefeito Murilo Felix para que não realize o desconto dos dias parados durante a greve e autorize a reposição.
A medida é fundamental para garantir o direito dos alunos aos 200 dias letivos exigidos por lei, ao mesmo tempo em que protege os trabalhadores públicos — muitos com salários já defasados — de sofrerem perdas financeiras ainda maiores.
⚠️ Descontos podem gerar insegurança alimentar
Durante a fala, o sindicato alertou que o desconto integral dos dias de greve poderá causar insegurança alimentar, especialmente entre os servidores com menores salários, como merendeiras, agentes operacionais e cuidadores escolares.
🗣️ Propostas foram levadas a secretários
O SINDSEL já havia dialogado anteriormente com autoridades do Executivo:
- 📚 Antônio Montesano Neto, secretário de Educação
- 🦟 Alexandre Ferrari, secretário de Saúde, que reconheceu a importância dos servidores grevistas nas ações de combate à dengue
- 🗳️ Nilton Santos, líder do governo na Câmara, que ouviu o apelo do sindicato
Entre as propostas, está a criação de uma ação conjunta entre a Secretaria de Educação e o setor de Zoonoses, unindo esforços para orientar a população contra o mosquito da dengue — uma forma de reposição com impacto social.
❌ Resposta do governo permanece intransigente
Mesmo diante das alternativas apresentadas, a resposta da Prefeitura foi negativa. O governo não autorizou a reposição dos dias paralisados e insiste no desconto integral dos salários.
💬 “Nenhum direito foi dado, todos foram conquistados”
O sindicato reforça que todos os direitos trabalhistas foram fruto de luta coletiva e não de concessões do poder público. Por isso, a mobilização é o único caminho para garantir respeito e avanços reais.
✊ A luta continua: organização e resistência
Diante do impasse, o SINDSEL segue organizando a categoria, orientando os trabalhadores a resistirem aos assédios e retaliações promovidos pela atual gestão.
“Só uma categoria unida e mobilizada pode transformar esse cenário.”