A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta terça-feira (15), o projeto de lei que autoriza a concessão do Sistema de Travessias Hídricas, abrangendo balsas e embarcações para transporte de veículos e passageiros em cinco regiões do estado. A iniciativa busca modernizar o serviço, garantindo mais eficiência, conforto e segurança aos usuários.
A concessão permitirá investimentos de R$ 1 bilhão ao longo do contrato, com a aquisição de 48 novas embarcações, incluindo modelos elétricos para reduzir emissões de carbono e aumentar a resiliência climática. A modernização também incluirá melhorias na infraestrutura e nos terminais das travessias.
LEIA TAMBÉM: Novo sistema de travessias hídricas de SP trará desenvolvimento nas regiões litorâneas
Qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado (PPI-SP), a concessão englobará a operação, manutenção e gestão de 14 linhas aquaviárias, distribuídas em diferentes regiões. Entre elas, oito no litoral paulista sob responsabilidade da Coordenadoria de Travessias, três pertencentes ao sistema de balsas da Empresa Metropolitana de Águas e Energia e outras três no Reservatório de Paraibuna.
O projeto inclui travessias estratégicas, como Santos-Guarujá e São Sebastião-Ilhabela, além de rotas fundamentais para comunidades isoladas, como Cananéia-Ariri e Porto Natividade da Serra. Também há previsão de serviços na Região Metropolitana de São Paulo e no reservatório de Paraibuna.
LEIA TAMBÉM: Travessias hídricas: Governo de SP prevê ampliar e reformar terminais de passageiros
O modelo de concessão patrocinada (PPP) manterá a política tarifária atual, sem aumento nos valores cobrados e sem alteração nas gratuidades existentes. Atualmente, o sistema atende cerca de 11 milhões de passageiros e 10 milhões de veículos por ano. A previsão é que o edital seja publicado ainda no primeiro semestre de 2025, com o leilão e a assinatura do contrato programados para o segundo semestre. O contrato terá duração de 20 anos.