Mais novo órgão de segurança pública do Estado de São Paulo, a Polícia Penal apresentou oficialmente nesta sexta-feira (28) ao governador Tarcísio de Freitas a identidade visual da corporação, além dos diretores da nova polícia. Subordinada à Secretaria da Administração Penitenciária, a Polícia Penal do Estado de São Paulo foi criada em setembro de 2024 e deu início aos trabalhos em janeiro último.
“A Polícia Penal representa o reforço nas forças de segurança do Estado ao lado da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica. Já nasceu moderna, bem estruturada e com identidade própria para exercer a vigilância, escolta e reintegração social de pessoas sob custódia em todo o estado. Agora, além de identidade, ganha também independência como mais um componente da Segurança Pública”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
A nova polícia, estabelecida pela Lei Complementar nº 1.416, unifica as categorias de Agente de Segurança Penitenciária (ASP) e Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) em uma única carreira. No mesmo patamar das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, a Polícia Penal tem à frente Rodrigo Santos Andrade, diretor geral, e Odirlei Arruda de Lima, diretor geral adjunto, que foram apresentados oficialmente ao governador no ato desta sexta-feira.
Durante a cerimônia, Tarcísio inspecionou o brasão da nova polícia, fardas e viaturas para escolta, transporte de presos e as destinadas ao Grupo de Intervenção Rápida (GIR). A nova identidade visual foi concebida para permitir o pronto reconhecimento da instituição que combate o crime organizado dentro dos presídios.
Os próprios policiais penais votaram no fardamento padrão que utilizarão em serviço, considerando critérios como funcionalidade, segurança, conforto e identificação institucional. Com 54% dos votos, o escolhido foi o modelo multicam black.
Já o GIR, composto por policiais especialmente treinados para atuar em situações de risco elevado ou potencial de risco, como atos de indisciplina (individual e coletivos), distúrbios, rebeliões, transferências e revistas, continua com o fardamento preto.
Os antigos agentes passam atualmente por curso de nivelamento de conhecimentos, ao mesmo tempo em que continuam atuando dentro e fora dos presídios. A nova força policial tem efetivo de cerca de 26 mil homens e mulheres.
Tramita administrativamente a contratação de empresa que realizará o concurso para a seleção de 1.100 policiais penais. Os interessados deverão, obrigatoriamente, ter nível superior completo. Cursos de qualificação e especialização serão diferenciais considerados para a progressão da nova carreira.