A escola estadual Plínio Gonçalves de Oliveira, no Juquehy, em São Sebastião, completa um ano de reconstrução como exemplo de engajamento ambiental e de solidariedade, além de uma estrutura inovadora. O antigo prédio da unidade foi parcialmente destruído em 2023 após fortes chuvas no Litoral Norte.
O Governo de São Paulo entregou em 15 de fevereiro do ano passado uma nova estrutura, investindo R$ 13,1 milhões num projeto que transformou a unidade numa escola-modelo. O projeto arquitetônico trouxe conceito aberto, com paredes de vidro entre as salas. O resultado foi positivo. Em setembro do ano passado, a escola foi vencedora do 1º Prêmio Projeto de Arquitetura, concedido pela revista Projeto, na categoria ESG – Sustentabilidade.
“Somos um projeto piloto de uma escola mais aberta, com mais liberdade e tudo mais claro”, explica a professora Vanice Aparecida Carvalho de Menezes, vice-diretora da instituição. Ela conta que o impacto da boa estrutura é direto no aprendizado.
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“Conseguimos ter mais meios de trabalhar com o aluno, sobretudo na parte de tecnologia. A educação tem que ter um olhar diferenciado”, explica Vanice. “A escola precisa da comunidade sendo parceira, dos pais presentes, dos órgãos públicos estarem presentes, porque estamos trabalhando com pessoas e tentando transformá-las e deixá-las aptas para o futuro.”
A escola atende 246 estudantes do Ensino Médio, além de outros 630 do Ensino Fundamental vinculados ao município. São 12 salas de aula equipadas com lousa, lousa digital, TVs e retroprojetores, além de ar-condicionado. A unidade também possui laboratórios de culinária, biologia, informática e de química, cantina e refeitório. O Governo de São Paulo ainda vai entregar uma nova quadra poliesportiva.
!["A escola precisa da comunidade sendo parceira, dos pais presentes, dos órgãos públicos estarem presentes", diz Vanice de Menezes, vice-diretora da escola estadual Plínio Gonçalves de Oliveira, em São Sebastião. Foto: Sergio Barzaghi/Governo de SP.](https://i0.wp.com/www.agenciasp.sp.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/54313377608_11df46ec5f_k-1024x683.jpg?resize=696%2C464&ssl=1)
Alunos engajados e conscientes
A reconstrução da escola veio com o investimento em dispositivos de segurança contra desastres, como um muro de gabião e espaços de afastamento entre a área de vivência e as salas de aula. Após o deslizamento de 2023 e as obras para trazer a unidade de volta à ativa, estudantes passaram a nutrir ainda mais um sentimento de defesa da escola e se engajarem no monitoramento climático. Além de participarem de treinamentos da Defesa Civil, a vice-diretora conta que os estudantes estão sempre atentos à previsão do tempo e alertas.
“Essa reconstrução fez eles desenvolverem um olhar de cuidado pela escola e pela comunidade. Eles participam de um projeto, por exemplo, que estuda o solo, a parte geológica da região, acompanham o monitoramento meteorológico e os alertas”, conta a professora Vanice.
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Outro exemplo do engajamento e da consciência dos estudantes veio durante as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul. Os próprios alunos tiveram a iniciativa de arrecadar alimentos e roupas para enviar para famílias afetadas no Sul do país. “Eles se colocaram no lugar porque eles passaram por aquilo”, relata a vice-diretora.
Mais investimentos
As obras do novo prédio da escola Nair Ribeiro e a construção de uma creche custarão R$ 42,7 milhões, dos quais R$ 33,1 milhões investidos pelo Governo do Estado. Seis ônibus escolares também foram entregues para a Prefeitura, beneficiando diretamente 420 alunos.