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15/01/2025

Governo de SP vai fazer desassoreamento de rio em Peruíbe

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O Governo de São Paulo iniciou o envio de equipamentos e equipe para a cidade de Peruíbe, na Baixada Santista para realizar o desassoreamento do Rio Preto. O procedimento, que consiste na retirada de sedimentos no curso d’água, melhora o escoamento das chuvas na cidade e contribui para minimizar o risco de novas enchentes e alagamentos. Duas obras de contenção de encostas na Estrada do Guaraú também serão liberadas.

A estimativa é que as máquinas cheguem à região nesta quarta-feira (15). Uma escavadeira, uma barcaça que será montada no local, uma prancha para transporte e caminhões serão disponibilizados para o procedimento de desassoreamento. A prefeitura de Peruíbe definirá as áreas provisórias para secagem do material e o local para destinação final dos sedimentos retirados.

O desassoreamento do Rio Preto é uma ação importante para melhorar o escoamento. Esse trabalho retira sedimentos como argila, areia e materiais diversos de dentro do rio, o que melhora o fluxo no leito, contribuindo para absorver as chuvas – ou seja, a capacidade de o curso d’água receber o volume trazido por temporais. Já as duas obras de contenção serão realizadas em pontos que sofreram deslizamentos causados pelo grande volume de chuva.

No último final de semana, integrantes da SP Águas já haviam feito uma visita técnica com a equipe do município para planejar ações de apoio no combate a enchentes. No dia 9 deste mês, o volume de chuvas chegou a 290 mm em Peruíbe, mais do que o esperado para o mês inteiro de janeiro. Durante o encontro, foram discutidas formas de o estado auxiliar a prefeitura, assim como a avaliação dos pontos de atuação, da logística de intervenção, dos equipamentos a serem utilizados e das liberações necessárias.

Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, o coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Henguel Ricardo Pereira e a diretora-presidente da SP Águas, Camila Viana, visitaram nesta terça-feira diversos pontos ao longo do rio com representantes da prefeitura. O trabalho é feito em coordenação com a Prefeitura de Peruíbe e a Defesa Civil.

Ajuda humanitária

O Governo de São Paulo também encaminhou ajuda humanitária às famílias afetadas. Os desabrigados receberam materiais enviados pela Defesa Civil e pelo Fundo Social do Estado de SP. Ao todo, já foram destinadas mais de 30 toneladas em materiais, contendo cestas básicas, colchões, itens de higiene e limpeza, além de absorventes, toalhas, roupas e brinquedos. O governo também já homologou o decreto de situação de emergência publicado pelo município.

Durante as ações de salvamento, as equipes resgataram cerca de 100 animais, incluindo o “Caramelo de Peruíbe”, um cavalo que foi colocado sobre a laje de uma casa por sua tutora quando as águas subiram. Os animais receberam ração e água dos agentes.

LEIA MAIS: Fundo Social de São Paulo envia 500 cestas básicas para dar suporte à população desalojada em Peruíbe

Outras ações no litoral

O governo de São Paulo possui outras ações em andamento no litoral paulista para auxiliar os municípios no serviço de drenagem. Em novembro passado, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, esteve no município de São Vicente, na Baixada Santista, para visitar as obras de recuperação dos canais de drenagem e canalização na avenida Eduardo Souto. A iniciativa tem como objetivo beneficiar os moradores da cidade que sofrem com as fortes enchentes e os frequentes alagamentos devido às chuvas e períodos de maré alta.

No total, 335 mil pessoas que frequentam a região serão beneficiadas com as obras. O investimento de R$ 30,5 milhões vai reduzir o risco de alagamentos que historicamente atingem os bairros Cidade Náutica e Vila Jóquei Club. A intervenção inclui a recuperação da estrutura hidráulica dos canais de drenagem existentes e a implantação de comportas para controlar o fluxo de água, impedindo que a maré alta interfira no sistema e cause o transbordamento.

LEIA MAIS: Equipes de resgate em Peruíbe acolhem animais atingidos pela chuva

Já no litoral norte, por meio da Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria, está sendo realizado um processo de recuperação ambiental da Vila Sahy, bairro mais afetado pelos deslizamentos de 2023. O intuito é a restauração ecológica e proteção da área, com foco na recuperação das cicatrizes das encostas e da Mata Atlântica devastada.

Atualmente, a cobertura vegetal tem ajudado a garantir maior estabilidade das encostas e evitado o carreamento de lama para a comunidade. Desde 2023, mais de 200 hectares estão sendo restaurados por meio de tecnologias inovadoras, com o uso de drones agrícolas que realizam a dispersão aérea de sementes nativas em biocápsulas biodegradáveis.

O destaque é a utilização de drones para dispersar as sementes de espécies nativas da Mata Atlântica. Essa abordagem otimiza a germinação e alcança áreas de difícil acesso, como as encostas íngremes. Desde o início do projeto, em janeiro de 2024, foram aproximadamente 350 kg de sementes dispersadas nas regiões atingidas pelos deslizamentos, o que equivale a quase 1 milhão de sementes.

As espécies pioneiras, como guapuruvu, embaúba e crindiúva, foram priorizadas, pois são adaptadas ao ecossistema local e contribuem para a rápida regeneração da vegetação. A expectativa é que, até 2026, 70% da área afetada pelos deslizamentos esteja recoberta por vegetação nativa.

Piscinões na capital e Grande São Paulo

Além do litoral, o governo de São Paulo também atua no apoio aos municípios da Grande São Paulo no combate a enchentes. Por meio da SP Águas, administra 27 reservatórios para conter as chuvas na capital e nas cidades da região. Juntos, têm capacidade para armazenar 4,7 bilhões de litros de água, o equivalente a 1.900 piscinas olímpicas.

Diversas obras estão em andamento no estado e visam amenizar os alagamentos e enchentes que prejudicam os moradores das cidades paulistas.

Entre elas, na região Metropolitana de São Paulo, na cidade de Franco da Rocha, foi entregue nesta terça-feira (14 de janeiro) o EU-09, piscinão que irá auxiliar a cidade durante as enchentes ao reter as águas do Ribeirão Eusébio. As obras dos piscinões EU-08 e TG-09 (Tapera Grande), localizado na divisa de Franco da Rocha com Francisco Morato, também estão avançadas. Os novos reservatórios terão capacidade para acumular mais de 366,4 milhões de metros cúbicos de água das chuvas e tem investimento previsto de mais de R$ 100 milhões.

Está em construção ainda o piscinão Jaboticabal, o maior da América Latina. Com um investimento total de R$ 466 milhões, ele armazenará um volume equivalente a 360 piscinas olímpicas e minimizar o impacto das enchentes em São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo. O equipamento deve ser entregue em dezembro deste ano.

Já na capital, para o próximo ano, está prevista a entrega do novo piscinão na região do Morumbi e de canalização de parte do Córrego Antonico, ambos situados na zona sul da cidade de São Paulo e que totalizam R$ 118 milhões em investimentos. A iniciativa visa combater as enchentes nas regiões do Morumbi e Paraisópolis, beneficiando um milhão de pessoas.



Informações GOV.SP

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