A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (6) a segunda fase da Operação Big Mobile com o objetivo de reprimir práticas criminosas de roubo, furto e receptação de celulares em toda a cidade de São Paulo. Centenas de celulares com origem ilícita foram apreendidos, principalmente em comércios no centro da capital. A ação está em andamento.
Equipes realizam fiscalização em lojas e outros imóveis com base em um levantamento de inteligência que apura os principais locais para onde os celulares são levados. Isso só é possível por meio das informações que as vítimas dão no registro da ocorrência, como a localização do aparelho em tempo real, se houver, e o número do Imei, sigla de identificação do eletrônico.
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“Nosso objetivo principal é recuperar os aparelhos celulares comercializados de maneira ilícita e desmantelar essa rede criminosa. Com isso, tanto os receptadores quantos os roubadores e furtadores vão perceber que esse tipo de crime aqui não compensa, além das pessoas que compram esses aparelhos por um valor menor. Como nós conseguimos realizar o bloqueio, o celular fica sem condições de uso”, explicou o delegado Daniel Borges, da 1ª seccional de polícia, no centro.
Posteriormente, haverá uma força-tarefa para contatar as vítimas, ou seja, os donos desses aparelhos, que serão devolvidos.
Parte das equipes iniciou a operação no sábado (4), mas nesta segunda-feira a Polícia Civil está nas ruas da capital paulista para fiscalizar os endereços indicados pelo sistema de inteligência.
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O delegado-geral de polícia, Artur Dian, fez um adendo à população sobre a importância do registro da ocorrência e de fornecer informações com a possível localização do aparelho, um recurso que é permitido na maioria dos celulares. “Quando tem notícia de uma eventual localização, faça o complemento no registro do boletim. É importante porque serve como um ponto de partida”, afirmou.
Mais de 39 mil celulares recuperados em 2024
Mais de 39 mil celulares de origem ilícita foram recuperadores pelas forças de segurança entre janeiro e dezembro de 2024 na capital paulista. Desse total, quase 36 mil foram devolvidos às vítimas.
Para esse resultado, os policiais vistoriaram 1,2 mil estabelecimentos na cidade, o que resultou na prisão de 370 suspeitos.