Apesar de não ter sido feita a datação de carbono-14 para saber a idade geológica do material, esse Nothrotherium sp. provavelmente viveu entre o Pleistoceno e o Holoceno (de 11 mil anos atrás até o presente). Era um jovem adulto robusto, que tinha em média 2 metros de altura.
Também no Abismo Ponta de Flecha, foram encontrados fósseis de um Eremotherium, outra espécie de preguiça-gigante terrestre, que tem cerca de 4 metros de altura. O material analisado foi um calcâneo (calcanhar) de um indivíduo em fase de crescimento; o artigo foi aprovado e aguarda publicação.
Todas essas espécies de preguiças-gigantes (Catonyx, Nothrotherium e Eremotherium) não eram arborícolas, como as preguiças que conhecemos hoje. É possível determinar isso pelos tamanhos, improváveis de se manterem em cima de árvores por muito tempo.
A partir desse material etiológico dos animais que viveram no passado é possível pensar como era a fauna do ambiente onde eles viviam. “A implicação que tiramos dos materiais é que é inviável um animal desse vivendo em uma floresta densa, o que é típico de animais muito grandes”, resume Gabriella.
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